No enxame é um livro com uma mensagem curta e precisa, mas se você o ler de uma só vez, aconselho a fazer uma segunda leitura.
Se conseguir amigos para discutir as perspetivas do digital trazidas por Han, então, será ainda melhor! Revisitando autores como Foucault e Flusser, Han aborda as questões psicossociais do digital, passando por dimensões como o hipercontrole da informação pelo qual vivemos hoje, indo até questões como as imagens dos aparatos técnicos organizam e determinam o nosso modo de viver.
Desta forma, o pensador vai destilando temas como a autoexposição na WEB, a dinâmica das relações sociais monitoradas, em que o respeito mútuo vem perdendo cada vez mais força, chegando a problemas como cansaço da informação e crise da representação.
No enxame põe o dedo arguto sobre este estado de convivência social que vivemos, em que a dimensão cidadã vai aos passos largos cedendo lugar à dimensão consumidora. Esta, por sinal, regida pelos sistemas algoritmizados de ordenação da vida em rede.
No enxame é uma leitura imprescindível nesta era do big data, da inteligência artificial e da internet das coisas, em que homens e mulheres convivem mediados por tantos aparatos técnicos.
O quê? No enxame – perspectivas do digital
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