
Em setembro de 2022 o EPraxe completa 16 anos de escrita digital, um caminho cheio de nuances que precisam ser relatadas.
O EPraxe não trabalha com impulsionamento publicitário automático para conseguir leitores, pois quem lê os textos no blog o faz por conta própria, por ser sujeito não assujeitado pelas circunstâncias algorítmicas. São as pessoas que buscam estar no mundo por vontade e desejo próprios para prosseguir a vida mesmo sob as ondas sinuosas de um mundo codificado.
A esse leitor, só tenho a agradecer
Os leitores do EPraxe surgem por meio de compartilhamentos manuais feitos nas mídias digitais ou por descobertas que eles fazem quando navegam na internet. E como não há impulsionamento automatizado, o número de leitores é bem tímido, mas a satisfação de saber da existência deles é sem igual.
No EPraxe a gente procura não importunar o leitor. São geralmente duas postagens por semana: nas segundas-feiras são publicados textos em forma de artigo ou resenha; nas sextas-feiras são publicados textos em forma de cartaz filosófico com ideias de algum pensador que, de alguma forma, influencia o que é produzido no blog. Leitura e escrita se entrecruzam no processo de construção deste espaço. Algumas vezes há publicações de podcast, mas esta é uma prática muito incipiente aqui no espaço.
Como um projeto organizado e conduzido por uma pessoa, quem escreve é um “faz-de-tudo”: pesquisa conteúdos, organiza as páginas em HTML e CSS, escreve, faz as imagens. Vez por outra, pessoas próximas ajudam na revisão de textos e alertam quando há falhas na publicação. O EPraxe deixa aqui os sinceros agradecimentos a esse leitor, pois a iniciativa é de grande relevância.
O EPraxe evita usar imagens alheias, o que demanda muito trabalho para construção de material próprio. Direitos autorais importam sim, a gente precisa aprender a respeitar os trabalhos dos outros que vieram antes de nós. Tudo que é escrito no EPraxe pode ser compartilhado e adaptado desde que o novo leitor-escritor aponte a origem de quem escreveu.
Para os próximos meses, o EPraxe publicará apenas um texto por semana, nas segundas-feiras. Isto será feito em favor de mais dedicação à qualidade do que for publicado, uma tentativa de oferecer ao leitor mensagem suficiente para leitura semanal.
Abaixo um Quadro de Nostalgias com 30 postagens produzidas no período entre dezembro de 2020 e julho de 2022, para você ressignificar-se como leitor do blog.
Um abraço digital e até a próxima!
Quadro Nostalgia - EPraxe 2020-2022
- Elza, a reinvenção do terceiro milênio
- Tecnologias digitais e educação de jovens e adultos
- Quando os objetos técnicos decidem por nós
- O dilema entre programar ou ser programado
- Violência simbólica de A a Z
- A TV digital e os desafios da educação brasileira
- Os sentidos de cooperação e o mundo do empreendedorismo
- As enchentes e a precariedade dos rios brasileiros
- Uma reinvenção da esperança
- Pandemia, afetos e toques
- Vilém Flusser depois de cem anos
- As contribuições dos afrodescendentes para a constituição da crítica cultural brasileira
- De manifestação em manifestação, o Brasil vai se desconstruindo como nação
- Quando os livros esperam por você
- Olhos cheios de vida
- Vilém Flusser e a questão da técnica
- Paulo Freire - cem anos
- Cem anos de Raymond Williams
- Edgar Morin em cem anos de complexidade
- As desigualdades em comum
- Querem saber o que estou pensando e sentindo/
- Os cérebros eletrônicos sabem tudo?
- A fase pré-capitalismo de vigilância
- Dominados pelos números?
- Uma longa jornada em educação a distância
- Dez argumentos para os cidadãos navegarem nas redes sociais
- Um ano de pandemia em casa
- O dia da balbúrdia
- No tempo em que eu desprezava jaca de pobre
- Uma jornada cheia de rastros
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