Entre as canções e as últimas conversas com Eduardo Coutinho

Conversas & Canções
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Para as pessoas que adoram documentários, estão disponíveis, para assinantes da Netflix Últimas conversas (2015, Jogo de cena (2007), Santo forte (1999) e As canções (2011), de Eduardo Coutinho: que notícia boa, pois um grupo maior de pessoas poderá conhecer um pouco mais da obra de um dos mais representativos documentaristas brasileiros.

Lembrando ao leitor que ainda estão disponíveis na plataforma do Itaú Play os documentários Cabra marcado para morrer (1984), O fio da memória (1991), Santo forte (1999), Edifício Master (2002), Peões (2004), Jogo de cena (2007), também de Eduardo Coutinho. A diferença é que no Itaú Play o acesso é livre de pagamentos de alguma taxa, o que torna possível uma gama bem maior de pessoas acessar a obra desse cineasta singular de nossa cultura.
Aproveitei para assistir a As canções e Últimas conversas e ressignificar as impressões dessas obras sobre mim. As canções trazem à minha memória uma diversidade de canções, a maioria de origem brasileira, que estiveram comigo em momentos significativos da vida. Já Últimas conversas consegue fazer eu reviver os momentos da juventude em que eu queria desbravar o mundo e mudar os rumos da vida.
O que me impressiona em Coutinho é a maneira como ele consegue se aproximar das pessoas e interagir de tal forma que, em pouco tempo, elas estão se libertando do estranhamento e se abrindo para si e para o mundo. Só o leitor conhecendo a obra de Eduardo Coutinho para compreender melhor o que estou tentando expressar aqui.
Últimas canções foi lançado após a morte de Coutinho e teve montagem de Jordana Berg, com organização geral de João Moreira Salles, dois profissionais que conviveram bastante com Eduardo Coutinho.
Se você gosta de assistir a uma boa conversa, não deixe de ver os documentários de Eduardo Coutinho, um mestre na arte do diálogo.

Acesse os documentários da  Netflix e se informe mais na  Série Eduardo Coutinho, o psicólogo das lentes, de André Bernardo.

Aproveite para ler A dialogicidade na obra de Eduardo Coutinho, de Cleonilton Souza.

Até a próxima!


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Publicado por Cleonilton Souza

Educador nas áreas de educação, tecnologias e linguagens.