Para melhorar o repertório sociocultural do professor

Imagem parte da capa do livro Jornalismo Cultural
Os educadores são muito cobrados para saber com proficiência os conteúdos aos quais se dispuseram a ensinar, além de outros conhecimentos de mundo favorecedores do processo de ensino-aprendizagem.
Essa “cobrança” provoca ansiedade nos profissionais, pois são criadas expectativas de o professor ser um verdadeiro super-homem, mas educadores são pessoas comuns: incompletas inconclusas e inacabadas.
Mas será possível desenvolver essa formação tão transversal? Não é exigir demais dos educadores?
O educador não precisa ser um superprofissional que sabe tudo e possui uma enciclopédia na cabeça, mas é necessário, com dedicação e empenho, desenvolver um nível de competência que contribua para uma melhor leitura de mundo em consonância com um conhecimento técnico consistente da própria área de trabalho.
Para ajudar o professor nessa empreitada, vez por outra, o E-Praxe traz comentários de livros, discos, filmes e documentários para melhoria do nível desse tal de repertório sociocultural.
O comentário de hoje é sobre o livro Jornalismo Cultural, de Daniel Piza.
Jornalismo Cultural é uma obra muito gostosa de ler, pois possui uma linguagem bem acessível, facilitando a leitura dos não jornalistas.
Nos dois primeiros capítulos, Piza faz um breve panorama do jornalismo cultural no mundo e no Brasil. Mesmo com um texto conciso, há um incentivo para que o leitor busque mais informações sobre esse assunto tão palpitante.
Piza não esquece de trazer os fundamentos da função de quem deseja produzir crítica cultural. Neste caso, ele tem o cuidado de discutir os mitos que podem atrapalhar a prática de se fazer jornalismo cultural, além de abordar algumas características do bom jornalismo de cultura.
O bom do texto é a capacidade do autor de não se prender a fetiches de “alta ou baixa cultura” e conseguir defender o jornalismo cultural como um trabalho de olhar o mundo em toda diversidade.
No livro há análises de alguns textos de crítica cultural, com o objetivo de situar o leitor como é o fazer cotidiano do bom jornalismo cultural.
Na prática, quando a professora está discutindo, no âmbito didático, as especificidades de um filme ou um texto literário, ela está ensinando e aprendendo a fazer crítica cultural. Daí a importância de leituras de obras como a de Piza.
Jornalismo cultural é um livro bem-vindo em salas de formação de professores, pois ajudará os mediadores a utilizar recursos mais técnicos de estudo das culturas, o que será bom para todos: professores, alunos e cidadãos em geral.
Que é isto? Jornalismo Cultural (livro)
Quem criou? Daniel Piza
Quem divulgou? editora Contexto Até a próxima!

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Os algoritmos invadiram a vida cotidiana

Imagem Algoritmos
Gente, os algoritmos invadiram a nossa vida na WEB. Também o que seria de nós sem eles?
Espera aí! Cuidado com a empolgação.
O algoritmo é um bem cultural da humanidade. Com eles organizamos quase tudo na WEB. Pense aí: scripts e extensões de páginas WEB, macros em programas de planilhas, apresentação, processamento de textos e banco de dados e por aí vai.
Eles ajudam os homens a na organização da vida, ajudam os programadores na criação de aplicativos maravilhosos, ajudam os desenhistas de páginas a criar procedimentos facilitadores de usabilidade dos aplicativos. Realmente não dá para ficar sem eles.
Mas, como toda ferramenta criada pela humanidade, eles podem ser construídos para levar vantagens sobre as nossas intenções. Quer exemplos: que dizer desses robôs que nos perseguem, oferecendo produtos o tempo todo, só por que clicamos em uma página por curiosidade?
Pense também os milhares de robôs que estão sendo criados para nos direcionar a determinadas tendências político-partidárias, fazendo do cidadão um fantoche das circunstâncias?
Pois é!
Que nós educadores temos com isso?
Olha, não podemos ficar alheios a esta situação criada pelos algoritmos e precisamos nos reeducar para entender melhor as estratégias computacionais que tanto interferem no nosso dia a dia.
– E eu preciso aprender a manipular algoritmos? – Para que eu vou aprender a fazer macros? Estas seriam boas perguntas que um professor faria. Não é bem que o professor se tornará um programador avançado: analista de sistema é analista de sistema. Mas é necessário saber os fundamentos desta área de conhecimento para poder melhor utilizar essa tecnologia em benefício da aprendizagem.
Se você quiser criar uma atividade na WEB, provavelmente terá de saber como conversar com os programadores sobre o que deseja como solução educacional.
Nas atividades cotidiana, terá de saber identificar se uma notícia em uma mídia social é oriunda de um ser humano ou é automatizada por um robô. São coisas da vida.
Os exemplos são variados. Nós educadores precisamos ser multidisciplinares e transdisciplinares. Quem sinaliza se precisamos aprender uma disciplina nova para ajudar no nosso trabalho é o contexto. É o objeto de aprendizagem. 
 
Fiquemos atentos e até a próxima!

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Professores navegantes – viagem ao mundo das nuvens

Imagem Educação nas nuvens
Quem ainda não passou a situação de levar o material didático em um pendrive para atividade em sala de aula e, de repente, viu-se impossibilitado de usar o tal material por algum problema de incompatibilidade tecnológica?
Isto já aconteceu com muita gente; e precisamos estar atentos.
O bom é que a gente armazene nossos arquivos eletrônicos em mídias diversas, pois algum problema técnico pode ocorrer.
Portanto grave os dados em um pendrive, no seu notebook (se tiver) e no smartphone também.
a gente ainda tem uma quarta possibilidade que é gravar nossas informações nas nuvens. E há diversos disponíveis na Rede.
Talvez você fique com receio por deixar suas informações nas mãos de terceiros, mas é um risco que temos de passar. Para seus arquivos ficarem mais seguros sugerimos que você crie uma boa senha de acesso, que seja fácil de você lembrar e que torne bem difícil o acesso de uma outra pessoa.
Você também não precisa ter todas as suas informações na Net; basta deixar os arquivos de uso mais corriqueiros, aqueles que são imprescindíveis para você não passar vexame, rs.
As vantagens de usar as nuvens é que você trabalhará com mais comodidade e, desde que você tenha um bom serviço de banda larga, excelente mobilidade.
Algumas plataformas de arquivamento em nuvens permitem que você utilize aplicativos básicos de escritórios. Vamos conhecer algumas dessas plataformas?
Você nas nuvens
 
 
Imagem Símbolo do iCloud
 
Este serviço é indicado para quem usa os aplicativos da Apple. Além de armazenar os dados na plataforma, você poderá utilizar aplicativos como iBooks, Page, Number e Keynote. As atividades de manipulação de fotografias são muito boas.
Imagem símbolo do DropBox
Dropbox

O Dropbox é uma das mais antigas iniciativas de gerenciamento de arquivos na internet; é bom, prático e fácil de usar. Com ele você não fica preso às plataformas office dos fabricantes.
Imagem símbolo do Ondrive
O OneDrive é a plataforma da Microsoft. Com ele você, caso tenha licença para uso do MS Office, trabalhará com muita produtividade, usando Excel, Word e PowerPoint. Além disto é possível usar o OneNote, aplicativo de gerenciamento de notas.
 
Imagem símbolo do Google Drive
 
 
Drive

O Drive pertence à Google; assim como o iCloud e o OneDrive, o usuário dispõe de soluções de escritórios bem organizadas como Documentos, Planilhas, Apresentações, Keep (app de notas), Formulário, Desenho e Agenda, além de outras soluções como Fotos e Google Sala de Aula.
Qual a melhor solução? Você poderia perguntar. A escolha depende do tipo de trabalho que o educador realiza, do perfil que este tem e do grau de proximidade com a interface gráfica do fabricante. Em outras palavras: pesquise, pesquise, pesquise…
Alguns educadores acabam por combinar mais de uma plataforma no trabalho do dia a dia e armazenam os dados de acordo com interesses específicos.
Você ainda pode compartilhar os seus arquivos, segmentando os acessos por grupos específicos de usuários.
Comece a trabalhar nas nuvens e você se sentirá um professor avançado no uso de tecnologias da informação e comunicação (TIC).
Até a próxima!

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Abram aspas para Jaron Lanier

Pensamento Jaron Lanier

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Os encantos de formar grupos de trabalho na WEB

Grupos corporativos na WEB

O mundo WEB cria possibilidades interessantes de convivência digital. A gente agora pode formar grupos de específicos para trocar ideias na internet. Que bom!

Esta tendência invadiu o mundo do trabalho e cada vez mais as empresas têm incentivado o compartilhamento de informações corporativas na WEB.

Mas a gente precisa ficar atento a algumas situações

Primeiro lembrar que, com a formação de grupos de trabalho na internet, os requisitos de segurança passam a não ser mais de domínio da empresa e pertencem às instituições provedoras de plataformas de mídias digitais, como WhatsApp, Facebook, etc.

Assim a gestão segurança da informação passa a ser limitada, pois os dados postados nos grupos são, na verdade, gerenciados por um terceiro.

Outra situação diz respeito às questões de ordem trabalhista. A empresa quer arriscar a ser autuada por solicitar serviço do empregado fora do horário estabelecido no contrato de trabalho?

A partir do momento em que postamos informações corporativas em grupos corporativos formados nas mídias sociais, é como se tais conteúdos ficassem públicos, livres para outras pessoas olharem.

E ainda a empresa não tem garantia se o provedor de serviços não vai utilizar as informações circuladas nos grupos para vender a outras empresas. Fique atento!

Isto aqui escrito é fruto de questões óbvias, que permeiam a circulação de informações na internet, mas que muitas instituições não refletem a respeito.

Mas as empresas vão deixar de aproveitar a oportunidade de criar novas dinâmicas relacionais entre os funcionários por causa destas questões?

É claro que não!

O que as empresas precisam fazer é adotar um sistema de gerenciamento de segurança adequado às mediações sociais que acontecem na WEB.

E este negócio de segurança certamente é motivo para uma nova postagem

Até a próxima!


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