O pensamento de Joe Pulizzi

Imagem Pensament Joe Pulizzi
Até a próxima!

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Saber WhatsApp e Instagram não garante acesso ao mercado de trabalho

Imagem mídias sociais digitais
Aqui no E-Praxe já foi discutida a questão do fetiche nos Nativos Digitais, agora vamos discutir a fluência nos usos das mídias sociais e a falsa garantia de emprego.
Vamos que vamos
O aspirante a trabalhador é muito habilidoso no uso de Facebook e WhatsApp; carrega fotos distribui “likes”, faz comentários, e as pessoas já imaginam que ele não precisa se aperfeiçoar no manuseio das tecnologias da informação e comunicação.
Cuidado com essas conclusões.
As mídias sociais são ainda muito usadas pelas pessoas para o entretenimento e para o consumo. A participação maciça em redes sociais digitais é mais de recepção de informações do que de produção de conhecimento.
 Vamos pegar os exemplos bem básicos?
O conhecimento de mídias sociais não vai ajudar muito o recém-chegado funcionário de uma farmácia que precisa dominar o aplicativo de banco de dados que armazena tanto informações pessoais dos clientes, quanto múltiplos dados dos remédios.
O engenheiro novato precisa ter conhecimentos básicos do manuseio de aplicativos de projetos estruturais como o AutoCAD.
Imagine um profissional de design gráfico que ainda não tem domínio de aplicativos como CorelDraw ou Photoshop?
E um professor que nunca usou uma plataforma digital de ensino-aprendizagem?
O domínio dessas ferramentas são contextuais; devemos aprender a usar as ferramentas que são inerentes a nossas profissões.
É bom lembrar que usar tecnologias no âmbito profissional exige uma formação específica, em que é necessário o desenvolvimento de competências que não se adquire somente conhecimentos prévios de mídias sociais digitais.
Na maioria das empresas o smartphone não é o equipamento central de trabalho. O acesso a sistemas complexos exige o domínio de desktops e notebooks, pois as telinhas dos celulares até dificultam o trabalho.
Ainda, os aplicativos utilizados no ambiente de trabalho são bem diferentes do que os existentes nos celulares, pois a estrutura tecnológica é outra.
Outro fator determinante na diferenciação entre aplicativos corporativos e os App dos celulares se refere ao sistema de segurança. As empresas têm de trabalhar com informações que necessitam ser classificadas quanto aos acessos, e esses níveis de segurança têm de ser gerenciados pela própria instituição. Não é o caso dos gadgets dos celulares que possuem às vezes controles de acessos bem mais simples.
É preciso que os aspirantes a trabalhadores superem as bolhas dos aparatos técnicos das redes sociais e aprendam a usar e a dominar os diversos recursos tecnológicos que as grandes empresas utilizam em relação aos aplicativos e equipamentos que dizem respeito à profissão escolhida.
Espere aí! Isto quer dizer que ser fluente em mídias sociais não serve para nada?
É claro que serve: usar mídias sociais digitais é um bom começo para quem deseja conhecer tecnologias da informação e comunicação, mas não podemos ficar só nisto.
O ciberespaço é um ambiente que potencialmente podemos usar para arte, lazer, trabalho e muitas outras coisas que imaginarmos. Mas não podemos ficar só nisto.
Quanto mais usos você descobrir sobre as tecnologias digitais melhor para a sua formação como cidadão e como trabalhador.
E aperfeiçoar-se sempre é um bom início para a formação da competência tecnológica consistente.
Até a próxima!

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O Pensamento de Charles Peirce

Imagem Pensamento de Charles Peirce
Até a próxima!

Cuidado com o fetiche dos nativos digitais

Imigrantes digitais e nativos digitais
Em 2001 Marc Prensky publicou um artigo que trazia duas ideias novas sobre a sociabilidade do final do século XX; o texto tratava das questões das pessoas nativas digitais: as que nasceram após o boom da Internet, e das pessoas emigrantes digitais: as que nasceram antes do surgimento da WEB.
Para Marc os nativos digitais tinham mais proximidade com o mundo WEB e atuavam com desenvoltura na manipulação das tecnologias da informação e comunicação (TIC).
As ideias de Prensky eram muito pertinentes para o início do milênio e influenciaram muita gente nos mundos corporativo e educacional.
De tanto repetir as ideias de Marc Prensky, o mundo acadêmico e corporativo acabou por criar um paradigma de convivência, em que as pessoas nascidas antes de 2000 eram distantes e estranhas aos usos das TIC.
Mas não é que em 2009, Marc Prensky lança um novo artigo em que revisita os conceitos acima e apresenta nova proposta de percepção da cultura digital?
No segundo artigo o autor discorreu sobre a perspectiva da sabedoria digital. No texto ele argumento que tantos os nativos quanto os emigrantes estão inseridos como sujeitos com potencialidade para se organizar e interagir no mundo WEB. Acabou-se um paradigma!
Afinal de contas já se passaram 18 anos do primeiro artigo, e nesse período muitos dos chamados emigrantes digitais se aproximaram mais e mais da WEB e hoje a rede mundial, permeada de TIC, já não é tão estranha assim para os cidadãos do século XXI.
Apesar de Marc ter lançado um artigo de revisão em 2009, muita gente ainda defende os pressupostos contidos no primeiro artigo do autor. E é aí que nasce um Fetiche.
São escolas de formação de adultos que ainda possuem visão estereotipada dos educandos, achando que só porque alguém é jovem possuirá mais domínio das tecnologias do que os imigrantes. Que coisa, hein!
Isto acontece em empresas consideradas modernas: pessoas são selecionadas por meio de classificação etária quando o assunto é tecnologia e WEB. Que visão estereotipada, não?
Considerar se uma pessoa domina ou não a mediação das TIC WEB somente por levantamento de idade é uma ilusão.
Para quem trabalha com educação, o bom é que os profissionais se aprimorem em fazer análise de contexto, para verificar o nível de capacitação que o educando tem de interagir na Rede. A partir disto é que se pode realizar práticas de ensino-aprendizagem mais coerentes com a realidade.
Já nas empresas, os processos seletivos e os programas de identificação de talentos também precisam se aprimorar para que haja levantamentos do real valor que os trabalhadores possuem quanto à construção da cultura digital.
Marc Prensky demonstrou com a revisão dos conceitos, o quanto nós profissionais devemos estar antenados quanto aos novos contextos que nos são apresentados pela dinâmica da realidade. Ainda mais a dinâmica deste início de milênio, em que o volume de informações pode deixar as pessoas confusas quanto ao destino que terão.
Os Fetiches podem ocultar coisas essenciais para o conhecimento da realidade. Por isto precisamos de mais cuidado na hora de estabelecer perfis de competência do homem contemporâneo.
Há necessidade de fomentarmos a criação de um mundo onde seja possível participação de todos, e a ótica da faixa etária precisa ser vista como muito cuidado.
Até a próxima!

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As novidades da HBR Brasil de fevereiro/2019

Mosaico da capa da revista HBR Brasil - fevereiro/2019
 
 
A revista Harvard Business Review do mês de fevereiro/2019 traz como pauta os meandros da privacidade das informações no mundo WEB.
 
No periódico o leitor vai encontrar textos como:
  • Consentimento não informado – que trata do relacionamento entre empresas e consumidores, quanto à privacidade de dados.
  • Como exercer o poder que você não pediu – traz uma proposta de discussão interessante sobre a possibilidade de as plataformas de informações se tornarem fiduciárias dos conteúdos em depósitos: muito relevante!
  • O funcionário rastreado e feliz– discute um assunto mais que atual: como o People Analytics pode influenciar na privacidade dos funcionários?
  • Projeto para uma sociedade digital melhor – analisa falhas existentes nas políticas de coleta de dados
  • “Pare de pensar em consentimento: isso não é possível nem correto” – é uma entrevista com a filósofa e especialista em privacidade Helen Nissenbaum
Mas a revista não termina por aí?
Há ainda um artigo sobre cultura da inovação; outro sobre marca corporativae motivação.
A HBR Brasil trabalha com artigos feitos por especialistas na área. Isto é bom, pois não corremos o risco de ler textos de “gurus da mídia”, que só conhecem teoricamente os problemas da área corporativa.
Nos textos geralmente os autores trazem resultados de pesquisas que eles próprios fizeram.
É para ler, guardar, reler e abrir novas discussões sobre temas tão importantes da contemporaneidade.
Até a próxima!
O quê? Harvard Business Review
Quando: fevereiro/2019
Onde encontrar: livrarias e bancas de revistas
Onde mais: hbrbr.com.br
Até a próxima!

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O pensamento de Pedro Ortega

Imagem abram aspas para Pedro Ortega
Até a próxima!

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