13 capas de livros que impressionam

Gente, foi muito difícil escolher as capas dos livros aqui listados, mas sabemos que toda escolha é incompleta.
Você tem suas escolhas e poderá exercê-las também. Afinal de contas quem nunca ficou impressionado com um livro somente em ver a capa?
Então vamos conhecer as 13 capas de livros que impressionam?
  1. Conectados no ciberespaço, organização Roberto Aparici: as figuras interligadas dizem muito sobre o livro. A representação de seres humanos ligados em mídias digitais dá o tom dos temas que serão discutidos na obra.
 
  1. Arte de resolver problema, de G. Polya: o símbolo da interrogação desperta a nossa curiosidade e ainda esses cubos nos convidando a resolver problemas; demais!
 
 
  1. Como falar, como ouvir, de Mortimer J. Adler: a articulação de alguém que fala, um microfone e alguém que ouve é um convite a discutir o tema da conversação.
  1. Interação em rede, organização de Alex Primo: a confluência de elementos sinalizadores indiciais provoca uma vontade no leitor de abrir logo o livro para ver do que se trata.
  1. Neurociência e educação – como o cérebro aprende, de Ramon M. Consenza e Leonor B. Guerra:  ah! Esse labirinto que é a mente humana. Quanto ainda temos de aprender sobre isto. Repare no detalhe da mão segurando um giz: indicador da presença da educação, e o fundo verde, lembrando o nosso quadro de escrita escolar.
  1. Como aprendemos – a surpreendente verdade sobre quando, como e por que o aprendizado ocorre, de Benedict Carey essa imagem que ora se parece com um cérebro, ora se parece como um balão de fala, impressiona. Ainda há o multicolorido que compõe o interior da figura, cheia de intricados elementos que suscitam aprendizagem.
  1. Epistemologia e didática – as concepções de conhecimento e inteligência e a prática docente, de Nílson José Machado: uma composição simples, que trabalha sobre os tons do azul, chamando o leitor para participar da rede de seres humanos que compõem a teia da epistemologia e da didática.
  1. Teorias da aprendizagem – o que o professor disse, de Guy L. Lefrançois: aqui também o cérebro como labirinto, só que com o acréscimo das duas dimensões conhecidas por todos: o raciocinar e o imaginar: um lado em preto e branco e o outro, colorido.
  1. Por que escrevo?, organização de José Domingos de Brito: peça marcada pela criatividade e pela simplicidade. No fundo textos manuscritos; no fronte, a interrogação; o detalhe da página virada à direita do leitor produz muita atração sobre o que está contido no texto.
  1. A fórmula do texto – redação, argumentação e leitura – técnicas inéditas de redação para alunos de graduação e ensino médio, de Wander Emediato: a composição com início e fim feita com um lápis, o mosaico no fundo, com cores que se confundem com as mãos dá uma sensação de que escrever é uma coisa boa.
  1. m-learning e u-learning – novas perspectivas da aprendizagem móvel e ubíqua, de Amarolinda Saccol, Eliane Schlemmer e Jorge Barbosa: a imagem desse homem à beira da praia, plugado em um celular e esse monte de signos explodindo para explicar o mundo, desafiam o leitor a tentar descobrir mais sobre o conteúdo do livro.
  1. Para entender o texto – leitura e redação, de Platão e Fiorin: aqui o leitor é apanhado por uma tempestade em sonho de busca e de imaginação; com o livro ele navega por terras outras e constrói novos mundos.
  1. Textos multimodais – leitura e produção, de Ana Elisa Ribeiro: com esta capa, o leitor já inicia a leitura dos sentidos e significados do livro. O jogo bem articulado de imagens e textos aproxima e seduz.
E aí? Gostou das capas? Alguma delas te despertou para adquirir o livro?
Até a próxima!

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Textos Multimodais? Que é isto?

Ana Elisa Ribeiro conseguiu tratar de um assunto atual de maneira leve e precisa. Textos multimodais traz relatos do processo de criação de mensagens que aglutinam textos e imagens, com uma narrativa didática e fluida.
Primeiro a autora trata das atividades de reescrita e retextualização; depois aborda um assunto que se tornou corriqueiro na vida das pessoas, mas ainda é pouco estudado nas escolas: os infográficos; nos capítulos seguintes Ana Elisa aborda os resultados de pesquisa feita em sala de aula, em que o objeto de análise foram as produções dos educandos de gráficos, diagramas, textos, mapas e fluxogramas. Tudo isto a partir da experiência prévia da vida cotidiana dos alunos.
Os exemplos são bem contextualizados e mostram a dinâmica ocorrida com uma turma de estudantes tanto na produção de textos multimodais, quanto leitura dessas novas peças mensageiras.
A teoria vai se explicitando a cada produção dos educandos que vai sendo analisada, fazendo da obra uma referência teórico-prática para que deseja veicular mensagens em diversos suportes: áudio, texto, imagem, vídeo e o que mais vier à cabeça.
Esta é uma obra de público-alvo vasto, pois ajuda tanto os profissionais de diversas áreas que desejam produzir material multimodal para entreter e informar, quanto aos educadores e planejadores de ensino-aprendizagem, quando estes forem produzir ou analisar junto com os educados material didático multimodal.
Destaque para a capa, que se alinha de forma harmônica ao conteúdo contido no livro.
O que é? Textos multimodais – leitura e produção
Quem escreveu? Ana Elisa Ribeiro
Quem editou? Parábola
Imagem da capa: Ponswan/123RF
Até a próxima!

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12 vídeos sobre educação para assistir em 2019

O ano de 2019 será de grandes desafios para todos nós. E nada melhor do que enfrentar desafios assistindo a grandes vídeos sobre educação e trabalho.
Para isto o E-Praxe reservou uma lista de vídeos sobre temas que que podem ajudar na promoção  da carreira de quem é educador.
Janeiro
Abstract – the art of design – os educadores precisam se aproximar mais dos designers. Podemos começar o ano com Abstract: em oito capítulos esta série da Netflix conta histórias maravilhosas do mundo do design. Se você assistir, começará o ano bem!
Fevereiro
Vida de Maria – são poucos mais de oito minutos em que é contada uma história sobre o direito de alfabetização e a necessidade de trabalho.
Março
Escritores da Liberdade – o que o choque de culturas pode provocar nas vidas de estudantes de região periférica dos Estados Unidos? Assista!
Abril
Escola de Rock – e não é que a gente aprende com música? Escola de Rock é um filme alegre e envolvente, que tem muito a nos ensinar.
Maio
Ilha das Flores – este é um clássico dos documentários brasileiros; com a história aprendemos um pouco sobre como se faz para analisar conjuntura.
Junho
O que você faria? – Ah, este filme é um ensinamento sobre os processos de avaliação nas empresas. Quem trabalha com educação corporativa e cultura organizacional vai adorar.
Julho
Nenhum a menos – é em julho que as férias terminam, e o professor está na sala de aula esperando com todas as expectativas os alunos que voltarão. Será que todos voltarão?
A gente nunca sabe, mas pode se deliciar com um filme inspirador sobre a persistência de uma professora em manter todos os alunos em sala de aula. Imperdível!
Agosto
Entre os muros da escola – este filme francês é uma mistura de ficção e realidade  trata dos embates cotidianos entre professor e alunos em uma escola periférica francesa. É ver para crê!
Setembro
O sorriso da Monalisa – setembro é mês das flores. Que tal assistir a um filme leve e sensível sobre o ambiente de sala de aula? Há muitas surpresas nas controvérsias e aproximações entre uma professora e as alunas de uma escola de tendência tradicional.
Outubro
Eduardo Coutinho, 7 e outubro – os documentaristas têm muito a nos ensinar, pois são pesquisadores natos e aguçados observadores da realidade. Este documentário sobre Eduardo Coutinho constrói a trajetória profissional do documentarista de forma sensível e didática.
Novembro
Memórias póstumas de Brás Cubas – não poderia faltar filme com viés literário nesta lista. Memórias póstumas é uma adaptação do romance com o mesmo título, de Machado de Assis. As  sutilezas da vida em sociedade são mostradas de maneira bela e grandiosa: uma fonte de aprendizagem.
Dezembro
Professora sem classe – toda profissão é formada por luzes e sombras dos profissionais que desejam exercê-la. Professora sem classe é para a gente assistir com atenção; afinal de contas nem tudo são flores dentro das profissões.
Chegamos ao final.
Pôxa, mas há tantos vídeos para a gente sugerir?
Ora, ora, ainda temos pela frente 2020, 2021, 2022…

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E-Praxe na teia digital – as postagens preferidas do Editor

Feliz 2019!
O E-Praxe completa seis meses de publicações semanais sobre cultura organizacional, educação e trabalho. Isto é muito bom.
Para você que esteve conosco neste período, garimpamos as postagens de preferência do Editor.
Releia, compartilhe, mande feedback.

Esperamos por você em 2019!

Postagens do Editor

https://www.e-praxe.com.br/2018/06/design-de-apresentacao.html
Design de Apresentações
https://www.e-praxe.com.br/2018/08/a-neurociencia-como-parceira-da.html
Neurociência e Educação
https://www.e-praxe.com.br/2018/10/a-conversacao-como-alicerce-da-pratica.html
Conversação e Aprendizagem
https://www.e-praxe.com.br/2018/10/aprender-cultura-organizacional-com-mad.html
Cultura Organizacional
https://www.e-praxe.com.br/2018/09/enfeiticado-pelo-tempo.html
Enfeitiçado pelo tempo

Até daqui a pouco!

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Aos mestres – com respeito

O ano de 2018 foi controverso para os professores. A profissão foi questionada por muitos segmentos da sociedade brasileira.
Antes que o ano acabe o Senso Comum traz depoimentos de experiências de alunos em sala de aula, em que a presença do professor foi fundamental.
Vamos lá
A professora chorava quando os alunos tiravam notas abaixo da média. Ela comentava cada questão, reexplicava os assuntos. Durante alguns dias os estudantes ficavam tristes e cabisbaixos, inclusive os que tiravam nota alta. Era uma atitude que nos fazia repensar caminhos e buscar novos rumos de aprendizagem. Foi com esta experiência que descobrir o quão era importante aprender língua portuguesa.
Desde pequeno aprendi a visitar bibliotecas durante os intervalos das aulas, porque nas vivências da famosa orientação educacional, a professora nos incentivava a ler e a descobrir novos mundos.
Foi também na aula de orientação educacional que um dia a professora trouxe uma cédula de um cruzeiro e perguntou à turma o que deveríamos fazer caso encontrasse aquele dinheiro no meio da rua. Foi uma discussão e tanto; ela em vez de criticar ou elogiar as nossas opiniões como se fosse uma aula de educação moral e cívica, procurava trazer mais questionamentos sobre a nossa postura ética nas discussões de assuntos tão afetos à nossa formação cidadã. No final, ah, no final, ela nos disse qual era a opinião que tinha sobre o assunto. Mas antes ela ouviu cada uma das  opiniões dos educandos, criando um verdadeiro ambiente de debate. Um momento inesquecível.
Toda vez que tenho de viajar ou estou em uma cidade cujo trânsito é desconhecido, lembro das minhas aulas de geografia. A professora motivou a turma para que todos comprassem um atlas. Durante nossos encontros, a gente fazia análise das regiões brasileiras sob aspectos de clima, relevo, população, condições socioeconômicas. Ensinou também como calcular distâncias entre as localizações com base nas métricas que vinham registradas nos mapas. A partir dali a geografia passou a ser uma área do saber multicolorida e vívida para mim.
A professora chegou com um papel com transcrições de conceitos sobre a palavra Comunicação. Alguns alunos estranharam o porquê da atividade: para que  discutir definições? Por que a educadora não dava uma definição completa e única sobre o assunto? As discussões nos bastidores eram intermináveis. Com o tempo fui percebendo que a gente ia aprofundando os conhecimentos sobre um assunto a cada discussão, utilizando múltiplas referências para compreensão do mundo. Na verdade a professora estava nos ensinando a lidar com pontos de vistas diferentes e desenvolver nossa consciência crítica sobre a aprendizagem.
O professor falava pouco; tinha a voz bem baixa e estava sempre nos sinalizando para os aspectos práticos da vida nas disciplinas de contabilidade bancária e análise de balanço. A turma desconfiava dele, pois a maioria achava que no final muitos não iriam conseguir passar de ano. Mas ele, com aquele jeito quieto e respeitoso, conseguia fazer com que quase ninguém faltasse às aulas e que estudassem com dedicação. Com ele vi os colegas interagirem entre si e buscarem novas formas de aprender a cada dia. Isto não foi pelas atitudes de eloquência do educador, que era muito tímido, mas pela postura e pelo exemplo. Anos mais tarde encontrei alguns colegas das turmas de análise de balanço e contabilidade. Em conversa com muitos deles, percebi que alguns seguiram a profissão de técnico em contabilidade. Ao ver os colegas já adultos, conseguia perceber no semblante deles, a figura do professor, como uma sombra, uma marca na vida daquelas pessoas.
Tive um professor no trabalho que ministrava um da oficina sobre análise financeira de crédito. O assunto era árduo. A oficina começava com um teste de nivelamento em que a maioria não alcançava a nota 5. Todos ficavam apreensivos logo no primeiro dia do evento. Mas ela era muito habilidoso no relacionamento com o grupo e fez a maioria aprender muito sobre os  conteúdos da oficina. No último dia, ele realizou um jogo com a turma para revisar os conteúdos da ação educacional. Estava lá a turma feliz e envolvida com a didática criada por ele. Com a dinâmica das aulas a turma tinha aprendido os conteúdos e criado laços sociais mais consistentes. Que lembrança boa!
Os professores de que mais me lembro foram aqueles que abriram o mundo das discussões e das conversas; eles não trouxeram respostas prontas nem impuseram estereótipos sobre a realidade.  Elas e eles tiveram a coragem e a humildade de aprender junto com a turma. Não tiveram medo de errar; não se apegaram às certezas, mas procuraram construir com os alunos os caminhos da aprendizagem.
Com respeito, obrigado professores
Até a próxima!

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Slides fáceis de entender

Imagem Slides e Usabilidade
Um dos recursos mais utilizados por educadores e apresentadores são os slides.
Como se tornou um recurso comum a todos às vezes a gente se esquece de pensar a construção de mensagens destes dispositivos de maneira que seja agradável para o educando ou expectador.
Quando pensamos em leitura agradável, funcional e de fácil compreensão para o usuário, estamos organizando nossa mensagem tendo como referência princípios de usabilidade.

Mas como podemos melhorar a usabilidade dos slides que produzimos?

O primeiro cuidado é não encher de o espaço de mensagem com textos em excesso. As pessoas com a preocupação de facilitar o entendimento de mensagens, enchem os slides com minúcias que não interessam para o momento.
Use então textos mais objetivos e se possível, trabalhe com tópicos em vez de utilizar textos comentados. As pessoas esperam os comentários feitos por você mesmo durante a apresentação. Se você começa a ler os conteúdos dos slides, estará comunicando em redundância, o que irá diminuir a atenção do leitor.

Mas eu não posso inserir textos longos nos slides?

Claro que pode. Crie dois documentos complementares: o primeiro será o slide-apresentação, que conterá mensagens em forma de tópicos, e o segundo será um slide-documento, em que você escreverá de forma comentada.
Mais não é possível escrever de forma comentada no slide-apresentação?
É claro, desde que sejam textos em que haja necessidade de reproduzir na íntegra a mensagem. Exemplos: textos de poemas, trechos de leis e citações em geral.

Ah, não esqueça:

Quando estiver utilizando os slides, evite ler tudo que está escrito, pois dá a impressão que você não se preparou de forma adequada para executar a aula ou se apresentar.
Outra coisa, você não vai derramar todo o conhecimento que você tem sobre as pessoas; sempre haverá alguma coisa que a gente poderá esquecer, pois somos incompletos, inconclusos e inacabados. Dê espaço para os outros pensarem também e fomente curiosidade sobre o tema que você está trabalhando: os slides não precisam ter 100% do conteúdo.
Dedique-se a construir seus próprios slides e depois peça a alguém para avaliar a comunicabilidade do material, pois quando você mesmo prepara o slides, está se dando uma chance de aprender mais.
Estude usabilidade e design com foco no usuário e aprenderá muito sobre como organizar mensagens mais eficazes.
Um exercício que ajuda muito é revisitar o material que fizemos e verificar se estão adequados ou há necessidade de melhorá-los.
Até a próxima!

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