Apresentação com a cara e a coragem

Imagem Apresentação com a cara a coragem
Este blog já publicou comentário de livro que ressalta a importância e as especificidades do uso inteligente dos recursos audiovisuais em uma apresentação. Visite #designdeapresentações.
O desempenho do apresentador não se restringe somente a ter acervos de recursos disponíveis para produzir palestras magistrais.
O palestrante precisa ser protagonista das palestras que cria, produzindo peças retóricas ricas e singulares. Além do mais, deve buscar o aperfeiçoamento constante no que faz. Isto tudo sob um arcabouço ético, que produza o bem comum.
É por isto que livros como de Garr Reynolds são recomendados para quem deseja melhorar os resultados na execução de uma palestra e é o que ele faz em O apresentador nu.
O apresentador nu é um livro que discute de maneira diferente a performance do palestrante, mostrando o quão importa executar apresentações sem necessariamente depender de recursos audiovisuais espetaculares.
No livro Reynolds usa a estratégia da contação de histórias e traz relatos inteligentes de situações do cotidiano que contribuem para apresentações mais pertinentes.
Com a experiência que o autor teve em morar no Japão, Reynolds traz narrativas e abordagens filosóficas da cultura japonesa como alicerce para a produção qualitativa de apresentações empresariais.
E é muito gosto folhear o livro. O material gráfico é de primeira, com imagens atrativas e papel gostoso de tocar. A experiência do leitor é realmente valorizada no livro. Na obra há um conjunto muito bem organizado de situações exemplares, que vão guiando o leitor na jornada de aprendizagem do bem palestrar sem necessariamente ficar preso a artefatos tecnológicos.
É bom lembrar que o Garr Reynolds tem outro livro muito bom sobre o tema, mas voltado para o design de apresentações: Presentation Zen Design, que não foi ainda traduzido no Brasil. Quem sabe ainda não possamos fazer uma postagem sobre ele aqui em nosso blog?
E você, leitor? Consegue se apresentar sem slides?
O quê? O apresentador nu – realizando apresentações eficazes com ou sem slides.
De quem é? Garr Reynolds
Quem editou? Alta Books
Até a próxima!

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#EducarNaPraxe 

O trabalho nosso de cada dia

Imagem A Centralidade do Trabalho

 

A transversalidade do trabalho

O título desta postagem pode sugerir uma ladainha ou prece, enaltecendo um assunto, mas ele abre o texto para levantar reflexões dos sentidos do trabalho para a nossa vida.
Uma vida hedionda, rodeada de prazeres e satisfação párea na cabeça de muita gente, mas o trabalho ronda a nossa existência, pois precisamos dele para sobreviver.
Por ser um elemento que impulsiona a sobrevivência humana, o ato de trabalhar é visto como algo relacionado ao labor, ao sacrifício e à dor. Pode mesmo chegar a estados de angústia, incômodo.
Mas quando nos falta, o trabalho também insurge como algo que nos traz sensações de solidão, desespero, enfado e chateação.

Centralidade do Trabalho

O trabalho é um sustentáculo da cultura, pois, por meio dele, produzimos arte, lazer, economia, educação e tudo o mais que possamos imaginar: trabalhar é atividade de transformação da natureza. Algo que nos eleva à condição de construtores do mundo (para o bem ou para o mal).
Assim podemos admitir que há centralidade no bem cultural Trabalho, pois mesmo quando não produzimos, alguém construiu algo para que pudéssemos usufruir das coisas do mundo.
E essa centralidade do trabalho pode ser notada na educação que prepara mais para o trabalho do que para o lazer e para a fruição da vida.
Até mesmo nas brincadeiras que fazíamos quando ainda éramos criança, o objeto de prazer muitas vezes era o trabalho.

Entre o prazer e a dor

É interessante notar que a dimensão prazerosa da vida é atropelada, por vezes, pela força do trabalho; então a ideia de um mundo só de bonança e benesses se converte em miragem da vida distante do paraíso, criando um vazio nas pessoas.
O trabalho é o veneno e o antídoto da nossa existência.
Até a próxima!

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É lógico, meu rapaz!

Imagem Use a lógica
A lógica é uma área do conhecimento necessária a todos. No dia a dia precisamos deste recursos para as mais diversas situações.
No mercado existe uma infinidade de livros que tratam do assunto, mas nem sempre tais obras conseguem se aproximar do cidadão leigo no assunto e tornar a lógica uma área de conhecimento universal, de utilidade para a formação da cidadania.
Mas o leitor não precisa se desesperar. Existe um livro que consegue criar aproximações entre os seres humanos normais com esse patrimônio da humanidade. Trata-se de Use a lógica – um guia para o pensamento eficaz, de D.Q. Mclnerny.
Mclnerney consegue traduzir para o leitor os labirintos do mapa complexo da ciência e da arte da lógica.
No primeiro capítulo ele demonstra a importância dessa ciência, abordando assuntos como a organização das ideias, o problema da verdade, indo até questões como comunicação eficaz e interação com os fatos.
Após preparar o leitor para as dimensões fundamentais de lógica, D.Q. Mclnerny discorre sobre os princípios dessa forma de organização do pensamento, explicando algumas categorias dessa arte milenar.
Depois que o  leitor estar familiarizado com o pensamento lógico, é chegada a hora de apresentar os princípios da argumentação. Este é o ponto em que muitos leitores desistem de continuar a leitura em muitos livros, pois nas explicações ocorrem muitos registros de fórmulas, afastando os iniciantes da área.
Mas Use a lógica consegue nos manter atentos e vai conduzindo o leitor ao entendimento da argumentação lógica com muita clareza e fundamentação.
O livro também trata das questões do pensamento ilógico, explicando como alguns problemas na construção do pensamento podem favorecer a construção de argumentos ilógicos.
Aprender lógica é algo necessário para todo e qualquer cidadão, pois é uma aprendizagem que faz com que melhoremos a construção de nossas mensagens, ajudando a todos na construção de um pensamento mais organizado, claro, coeso e coerente.
E é o que Mclnerny busca quando nos oferta um texto simples e esclarecedor sobre um tema tão pertinente para a boa formação da cidadania. Até parece que estamos lendo alguma história de Sherlock Holmes: É lógico, meu caro!

Mais

O quê? Use a lógica – um guia para o pensamento eficaz
Quem criou? D. Q. Mclnerny
Quem editou? editora Best Seller

Pensamentos do Autor:

Senso comum é aquele raciocínio confortável do dia a dia que vem de nossa consciência e de nosso respeito pelo que é lógico. p. 123
Argumentar é uma conversa racional. Não é para ser confundido com disputa. O objetivo do argumento é chegar à verdade. O objetivo da disputa é chegar às pessoas. p. 122

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#EducarNaPraxe 

Criar conteúdo educacional na WEB

Imagem Conteúdo WEB
O espaço pedagógico não se restringe mais à sala de aula. Cada vez mais os espaços na WEB estão sendo ocupados por práticas de sociabilidades educacionais digitais.
Isto demanda a formação de novas competências para o educador. Primeiro ele precisa aprender a criar suportes tecnológicos para promoção de aprendizagens significativas; depois precisa também criar conteúdos pertinentes e cativantes para levar os educandos para esses novos espaços.
É muita coisa para aprender.
O livro Mídias digitais – produção de conteúdos para a WEB pode ser um bom referente para quem deseja descobrir os meandros para ser autor e ator nas mídias digitais WEB.
Carla Schwingel discorre sobre o tema de maneira leve e agradável, trazendo um texto com fundamentos da escrita na Internet bem adequado ao público leigo.
Desde um breviário da história da WEB até conceitos que fazem parte do campo semântico de que se interessa pela sociabilidade digital  como multimídia, arquitetura digital, narrativas interativas e hipertexto, a autora organiza um movimento de aprendizagem que ajuda os interessados a compor conteúdos em diversos formatos, como em texto em vídeo, em imagens ou a mistura disto tudo.
Para quem deseja produzir conteúdo didático na WEB, o livro é mais do que indicado, pois já estamos no momento de produzir conteúdos relevantes e fácil usabilidade para os educandos deste novo mundo digital.
O livro faz parte da coleção Série Manuais, da editora Paulinas, que publica outras obras relacionadas à comunicação, por que não diríamos Educomunicação?
Sobre o livro
O que é? Mídias digitais – produção de conteúdos para a WEB
Quem escreveu? Carla Schwingel
Quem editou? Paulinas
Até a próxima!

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#EducarNaPraxe 

Aprenda melhor com mapas conceituais

Imagem Mapa Conceitual
Marco Antônio Moreira é referência no Brasil quando o assunto é aprendizagem significativa. Os textos dele são basilares para quem deseja aprender mais sobre o assunto.

Sobre o livro

O texto é direto, didático e aberto para uma gama maior de leitores. Você não precisa ser da área educacional para aproveitar as orientações trazidas por Marco, nem tão pouco ser doutor em teoria do conhecimento para utilizar os mapas conceituais no dia a dia para promover a capacidade de aprender significativamente das pessoas.
O livro é dividido em quatro capítulos interconectados que discutem os fundamentos dos mapas conceituais e aprendizagem significativa (capítulo 1), depois apresenta exemplos de mapas conceituais para usos em sala de aula(capítulo 2), segue traçando algumas diferenças entre o mapa de conceitos e outros tipos de representações visuais que são utilizadas no nosso cotidiano (capítulo 3) e termina com uma questão multifacetada: “Por que conceitos, por que aprendizagem significativa e por que mapas conceituais? (capítulo 4).
A obra tem 58 imagens com representações visuais didáticas, que facilitam o entendimento dos usos dos mapas conceituais para a promoção do desenvolvimento da aprendizagem significativa.
Quem se interessa pelo assunto não pode deixar de ler este texto tão significativo. Afinal de contas o mapa de conceitos é um das pontes para aplicação da concepção da aprendizagem significativa em sala de aula.

Mais

O que é? Mapas conceituais e aprendizagem significativa
Quem escreveu? Marcos Antonio Moreira
Quem editou? Centauro Editora
Como posso usar em sala de aula?
. discutir com os alunos os fundamentos dos mapas conceituais; apresentar exemplos do livro para facilitar o entendimento da prática; construir mapas com os alunos; solicitar aos alunos que construam os próprios mapas de conceitos; refletir com o grupo os limites e possibilidades do trabalho com mapas conceituais para a aprendizagem significativa.
Até a próxima!

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#EducarNaPraxe 

Monte sua biblioteca básica de educador

Imagem Biblioteca Básica de Educação
Ser professor não é uma das mais desejadas profissões quando os alunos adentram o ensino superior. Mas é quando o recém-formado busca aperfeiçoamento em nível de especialização que sente no ar possibilidades mil para compartilhar o que aprendeu durante a graduação.
A ficha cai e a pessoa percebe que ser educador poderá trazer benefícios para a construção de uma carreira consistente no mundo do trabalho.
Para os que não possuem no currículo as disciplinas relacionadas à educação, apresentamos uma bibliografia básica para ajudar na formação do futuro educador.
A seleção abaixo não é exaustiva nem se limita a livros somente da área pedagógica, pois educador que se preza busca ter uma formação que vai da tecnologia, passando pela didática, comunicação e filosofia.
E não esqueça: fundamental é conhecer bem o assunto pelo qual deseja se tornar educador.
Vamos lá!
1. Linguagem e Ideologia – José Luiz Fiorin
O educador precisa aprender a utilizar de forma adequada a linguagem; precisa entender de construção de discurso e de mediações pedagógicas. Fiorin é muito bom neste assunto e dará ao leitor boa base teórica para a boa comunicação em sala de aula.
2. Pedagogia Histórico-Crítica – Dermeval Saviani
Nosso tempo é outro. As pessoas vão para a sala de aula com demandas cada vez mais complexas sobre a vida em sociedade. Isto pede uma concepção de educação que permita articular a aprendizagem com as questões sociais advindas da vida moderna. Dermeval Saviani discute essas coisas com muita habilidade; afinal de contas o educador precisa ter competência técnica, ou seja articular ensino e aprendizagem, e ao mesmo tempo, discutir os fenômenos sociais que circulam na vida contemporânea.
3. O que é indústria cultural – Teixeira Coelho
E a vida contemporânea é dominada pela cultura de massa, pelos múltiplos artefatos tecnológicos que nos rodeiam e influenciam a dinâmica das relações sociais do homem do século XXI. Você não pode ficar fora desse tipo de discussão. Teixeira Coelho pode ajudar a entender essas dimensões e refletir como melhor trabalhar a educação dentro dessa vida atual complexa.
4. Como se faz análise de conjuntura – Herbert José de Souza
Betinho, sociólogo, presenteou a todos com um livro curto, objetivo e pertinente sobre análise de conjuntura. Com ele você terá subsídios para analisar, juntos com os educandos, questões da vida sociocultural em que você e os educandos estão imersos.
5. Use a lógica – D.Q. Mclnerny
Faz parte da aprendizagem a organização lógica do pensamento, com a consequente melhora nos processos de argumentação.  Use a lógica é um livro acessível sobre o pensamento lógico. Com ele você poderá melhorar seus próprios processos de ensino, assim como criar oportunidades de os educandos melhorarem também a própria aprendizagem.
6. M-learning e u-learning – novas perspectivas da aprendizagem móvel e ubíqua – Amarolinda Saccol, Eliane Schlemmer e Jorge Barbosa
A cibercultura invadiu o século XXI; os jovens deste século são chamados de nativos digitais, pois já nasceram em meio a uma parafernália de tecnologias da informação e comunicação. M-learning e u-learning acertou na dose ao compartilhar informações ótimas sobre como produzir conteúdo na WEB.
7. Design para quem não é design – Robin Williams
A vida do educador não é somente em sala de aula com os alunos, antes de ir para os ambientes de aprendizagem, o profissional precisa saber criar conteúdos agradáveis para facilitar o entendimento dos assuntos. Robin Williams é especialista em design gráfico. O livro é para todo tipo de público que deseja construir material de comunicação claro, coeso e coerente, tendo o design como suporte.
8. Construção do conhecimento em sala de aula – Celso dos Santos Vasconcelos
Aí você Já leu Pedagogia Histórico-Crítica e precisa de mais informações sobre como atuar em sala de aula. Descobriu também que a dinâmica da sala de aula solicitar uma abordagem voltada para o diálogo e para a construção do conhecimento: então não deixe de ler Celso Vasconcelos.
9. Mídias digitais – produção de conteúdos para a WEB– Carla Schwingel
Se antes o contato entre educador e educandos era face a face, hoje os contatos mediados por tecnologias da informação e comunicação estão cada vez mais rotineiros. O livro Mídias Digitais traz informações básicas para quem deseja mergulhar no mundo da cibercultura e conhecer conceitos como hipertexto, multimídia, interatividade e por aí vai…
  1. A importância do ato de ler, Paulo Freire
Este livro é essencial para formação de educadores, pois o autor discute, entre outras coisas, a  importância da leitura para quem deseja aprender. A  obra é um chamamento para a responsabilização de quem deseja atuar como professor dentro de uma perspectiva dialética e dialógica.
11. Diário de Bordo: autor? Você?
Muita leitura não adiantará se você não criar o hábito de ter as próprias anotações. Organize um caderno analógico ou digital de anotações e vá aprendendo enquanto faz a leitura dos livros aqui indicados.
Recado final: quer ser educador? Busque aprender sempre.
Até a próxima!

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