Abram aspas para Rolf Dobelli

Leia+

#EducarNaPraxe 

Transforme slides em imagens e ganhe o mundo

Slides como imagens
Às vezes o encanto com os slides dinâmicos é tão grande que a gente se esquece da simplicidade.
É quando o contexto é limitante e não temos aqueles equipamentos de última geração para fazer aquelas apresentações sofisticadas, que a simplicidade prevalece.
Para estes momentos nada melhor do que uns slides em forma de fotografia para facilitar o nosso trabalho e não perdermos oportunidades.
E é muito fácil transformar as telas dos programas de apresentação em imagens nos formatos GIF, TIFF, PNG e JPG. Depois só é criar uma pastas com as telas em um pendrive e o mundo está em nossa mãos.
E como fazemos isto? Simples. Prepare a apresentação eletrônica e converta todas as imagens para o formato de sua preferência.
Com a pasta nas mãos agora é hora correr mundo compartilhando suas ideias.
Você pode usar um um programa de edição de imagens no computador ou utilizar uma televisão que tenha entrada USB.
Dica: depois de montar a pasta, teste a visualização dos arquivos em computadores de diferentes telas e em uma televisão com USB para verificar se a qualidade das imagens é boa.
Resolvida a questão dos recursos, é hora de se apresentar. Mas isto é assunto para outra postagem.
Até a próxima.

Leia+

#EducarNaPraxe 

É hora de compartilhar

Imagem é hora de compartilhar

 

 

A era da curadoria centralizada

Pouco tempo atrás o profissional valorizado nas empresas era o alto especialista, que sozinho tinha domínio sobre uma determinada área.
Naquela época o conhecimento tácito era o centro do mundo corporativo e estava vinculado a uma determinada pessoa.

E os demais funcionários? Ora, ora…

O excesso de centralização do conhecimento gerou um tipo de comportamento organizacional na cultura de muitas empresas, como a predominância da comunicação unidirecional, de caráter prescritivo, como se o conhecimento fosse uma instância imutável, em que poucos eram capazes de fomentar a aprendizagem organizacional.
Isto gerou a formação de profissionais que eram rotulados de insubstituíveis, pois eram eles que detinham todo conhecimento sobre a empresa.
Em outros momentos houve uma exacerbada divisão entre profissionais generalistas e especialistas, provocando aprendizagem organizacional limitada.
Outro fator interessante era a predominância da educação presencial, oferecida a poucos, pois havia uma minoria que detinha todo o saber nas empresas e eram estes que poderiam ensinar, desde que houvesse controles sobre o que as pessoas poderiam aprender.
Eram os tempos da aprendizagem individualizada, favorecida por um ambiente de incentivo à centralidade da autoria, esta demarcada pela retenção do conhecimento.

Os tempos da curadoria compartilhada

As mudanças estão em nosso cotidiano e hoje existe a necessidade de o Bemconhecimento ser compartilhado para todos. A gestão do conhecimento passa a ter um novo tipo de curadoria (curadoria aqui como a capacidade de cuidar de um bem em benefícios de todos).

Será possível vivenciar novas formas de lidar com o conhecimento corporativo?

Neste início de milênio o campo semântico do conhecimento vem se transformando. O conhecimento não pode mais estar na situação de tácito o tempo todo, a dimensão do conhecimento explícito é mais do que necessária.
Para isto há necessidade de um novo limiar da comunicação, que não pode se circunscrever à unidirecionalidade, mas alcançar o nível da bidirecionalidade, ou seja, comunicação para o diálogo, comunicação responsiva, que acontece quando a gente fala e escuta; escreve e ler, pois é uma busca incessante de respostas do interlocutor sobre as coisas que desejamos comunicar. A isto podemos chamar de comunicação dialógica.
Sob o âmbito da comunicação dialógica surgem novas premissas como:
  •  a interlocução entre a aprendizagem individual e a coletiva
  •  a formação de especialistas, mas com visão multirreferencial sobre o objeto de aprendizagem
  • a busca da aprendizagem continuada durante a vida toda
  • a consciência da mutabilidade do conhecimento
  • a articulação da educação presencial com a educação a distância
  • a autoria como ato de criação difusa, fruto das diversas interlocuções entre os homens
O referenciar-se por tais premissas distancia-se da gestão do conhecimento centralizada e vai ao encontro da gestão do conhecimento partilhado, favorecendo a formação de novos profissionais que não se sentem intimidados em estabelecer diálogo para construção do conhecimento.
E este é o grande desafio desta nossa era: compartilhar para o bem de todos, compartilhar sem medo, compartilhar para crescer mais.
Até a próxima…

Leia+

#EducarNaPraxe 

Abram Aspas para Sthephanie Kwolek

Cartaz Abram aspas para Stephenie Kwolek

Leia+

#EducarNaPraxe 

O mercado que atua pela solidariedade

concoência, mercado, trabalho
Imagem acervo Office Microsoft
Existe uma visão de mercado predominante de que as empresas só sobrevivem se estiverem em constante alerta em relação aos concorrentes. Mas nos momentos de crise, as empresas que concorrem entre si descobrem outras formas de se relacionar e vão além do senso comum da mera disputa de mercado.
Um exemplo bem interessante foi a constituição de empresa para administração de cartões de crédito e de débito no Brasil. Os grandes bancos disputavam clientes de cartão de crédito de maneira acirrada. Em um dado momento descobriram que, caso se juntassem, poderiam construir uma empresa que atuasse no mercado brasileiro de cartões, ocupando espaços que eram deixados pelas grandes multinacionais.
Mas não precisa ser grande empresa para promover práticas de cooperação entre concorrentes. Com a crise do setor imobiliário, os corretores de imóveis resolveram trabalhar em conjunto e, em algumas situações, dividem as rendas da corretagem.
A cooperação entre concorrentes não é coisa nova. A própria criação de sociedades de classes, sindicatos e cooperativas é sinal de participação de entes concorrentes, que se unem para fazer face a grandes custos no processo de ofertas de produtos ou serviços.
Pois bem, vamos olhar nossos concorrentes de forma mais dinâmica, como aqueles com que em muitos momentos estaremos em disputas, mas que em outras situações trabalharão em conjunto conosco para alcance de objetivos comuns.
Leia mais na seção CinePraxe Até a próxima!

Leia+

#EducarNaPraxe 

Café com Canela

Foto Café com Canela
Café com Canela trabalha com profundidade os símbolos e as representações sociais da cultura baiana e mergulha no pensar e no sentir do self não normativo: da representação social que vive na margem das discussões de intelecto e sobrevive sublimada nas sociabilidades de classes da população baiana.
A simbologia do filme é expressa por flores. Uma delas é Margarida, que também é o    Café: negra de pela retinta, bem escura, cheia de energia, mas que de repente se transforma em pó. O pó que não passa mais no coador. E de molhado vai ressecando com as intempéries da vida.
Já Violeta, a outra flor, passou por penúrias na vida e soube aprender com os exemplos de Café a se tornar protagonista nos momentos de desespero da própria existência.
Violeta é a negra cor de Canela, que subverte a vida de Café para redimensionar o destino das duas.  Afinal de contas todos carregamos as dores do mundo.
“Você não sabe da minha dor”
A ausência é um sinal de nossa humanidade: o marido sente falta da esposa em estado de depressão; a mãe sente a ausência do filho que não voltará mais; a discípula sente saudade da mestra, que entrou em ebulição interior; o médico chora a partida do marido, que era como um girassol a rodopiar no relacionamento não hétero e não patriarcal.
E as flores formam o símbolo da união de mestra e discípula, fazendo-as iniciar uma dança entre pétalas e espinhos, pois o viver junto traz em si a responsabilidade pelo outro e com tudo que advém das dores e dos prazeres do ato de conviver.
Não há panfletagem nem estereótipos em Café com Canela, pois o olhar de quem narrou a história se situa no lado de cada personagem, tentando perscrutar cada desejo e cada angústia de cada ser; a história resgata o riso livre e descontraído de quem fala e se instaura no mundo, ao mesmo tempo em que permite aos personagens assumirem várias máscaras diante do adverso e do incontornável.
Outras sutilezas vão desfilando na história: a bicicleta como persistência ante os infortúnios; os movimentos das águas estimulando o silêncio diante de situações que reclamam por gritos. Isto tudo com uma narrativa que nos convida a pensar o quanto precisamos nos voltar para a história dos silenciados, em um exercício da escuta ativa que nos faça vislumbrar outros mundos possíveis.
Café com Canela é arquétipo do feminino: – quantos homens teriam tranquilidade de deixar as esposas saírem para balada? – Quantos homens respeitariam o luto e a reclusão da mulher amada?
Há cenas especiais na história que as palavras aqui expressas não conseguirão descrever:  como o jogo de cena das três portas abertas, fisgando a atenção do espectador para o cotidiano da velha Cachoeira ou mesmo o jogo de vozes entrecortadas das conversas do povo em gargalhadas, desmistificando a ordem do turno de falas.
Precisa-se ver e ouvir.
Café com canela é discussão sobre sabedoria. Sabedoria que está nas entranhas da mulher do povo, que se protagoniza a cada labuta que insurge dia a dia.
Café com Canela representa uma outra forma de olhar o cinema.
Até a próxima!

Leia+

#EducarNaPraxe