Concorrência desleal – a jornada da solidariedade

Mosaico da capa do filme Concorrência Desleal

Na Itália da Segunda Guerra Mundial dois homens de culturas diferentes se encontram diante de uma disputa comercial: um é católico e defende a costura não industrializada e o comércio das antigas, voltado para a qualidade do produto; o outro é judeu e está preocupado com a venda em massa, com vitrines bonitas e a promoção desenfreada.


A direção é de Ettore Scola, tendo no elenco Diego Abatantuono, Sergio Castellitto e Gérard Depardieu.
O filme capta as mudanças nas formas de comercialização dos anos 1930 e 1940 e, ao mesmo tempo, retrata as dinâmicas do ambiente político da época. Como vai terminar essa história?

A história é de muito ensinamento, tanto para as nossas experiências nas empresas, quanto para as nossas vivências sociais e políticas do cotidiano.


Leia a postagem Concorrentes e Parceiros que trata também deste assunto.


Até a próxima!

Tecnologias na Educação: empatia, simpatia ou antipatia?


Imagem com figuras de tecnologias digitais e analógicas
Tecnologias digitais e analógicas
Umberto Eco discute os comportamentos dos cidadãos diante dos grandes meios de comunicação de massa no livro Apocalípticos e Integrados.

A partir dos escritos dessa obra ficaram muito conhecidos os termos integrados: que são as pessoas que endeusam as grandes mídias como se elas fossem o início, o meio e o fim da existência humana; por outro lado, existem os apocalípticos, que interpretam as grandes mídias como prejudiciais à vocação da pessoa de existir-se com homem.

Do que o autor escreveu podemos perceber muitos desses comportamentos, por vezes dicotômicos, nas pessoas diante dos artefatos das tecnologias da informação e comunicação.
Foi pensando em tais polaridades, que foi concebida a Seção Tecno. Ela tem o propósito de discutir e trazer alguns temas relacionados aos usos desses dispositivos neste mundo mediado de tecnologia.
Vamos juntos construir diálogos que nos permita navegar além de posições de empatia, simpatia ou antipatia: vamos navegar numa jornada de conhecimento.

O redemoinho das figurinhas

Ou como as figurinhas me ensinaram a viver

Passei pela praça e vi muitas pessoas em torno da banca de revistas. Estava um burburinho. Na livraria do shopping, um salão foi reservado para aquela multidão. As pessoas estavam tão absorvidas que não olhavam para o lado de fora.
Havia senhoras com mais de 60 anos, adolescentes dos 15 aos 30 anos; quarentões se alternavam de mesa em mesa procurando alguma peça que ainda não tinham encontrado.

figurinhas, diversão, cultura
Imagem Redemoinho das Figurinhas

Na livraria outro amontoado de pessoas: dois garotos gritavam alucinados, pois haviam encontrado a tão sonhada figurinha.
E assim a gente observa a cultura da coleção de figurinhas acontecer de quatro em quatro anos com o advento da copa do mundo.
Na década de 1970 o hábito das figurinhas durava o ano todo. Era coleção de jogadores de futebol; as novelas faziam muito sucesso, e os colecionadores adoravam ter fotos dos artistas da época, mais figurinhas…
Havia também as figurinhas didáticas sobre história do Brasil, atlas mundial e atualidades. Alguns álbuns tinham características de pequenas enciclopédias, com informações que os estudantes gostavam de usar para estudar nas escolas.
As escolas recebiam visitas de distribuidores, que davam brindes aos estudantes, geralmente era um álbum vazio acompanhado com alguns pacotes de figuras, para influenciar os hábitos dos pequenos em colecionar figurinhas.
Lembro de um período em que as figuras se tornaram um redemoinho em minha vida. Eu não era apenas colecionador: jogava com as figurinhas todo dia.
Era de manhã, de tarde e à noite. Meu tempo era só figurinha. Meus amigos de escola e de rua se limitavam aos que jogavam figurinhas comigo. Minha vida era só a roleta russa do viciante “troca e joga” figurinhas.
Isto tudo foi durante muito tempo, até que recebi meu boletim da escola com a maioria das notas abaixo das médias. Levei o boletim para casa cabisbaixo, muito triste mesmo.
Em casa minha mãe leu minuciosamente o quadro de notas e começou a chorar. Ela falava sem parar: “São essas figuras, são essas figuras”.
Aqueles gritos de minha mãe atravessaram minha consciência e, aos poucos, fui deixando o vício das figurinhas. Mas quando via alguém com um álbum, vinha uma vontade enorme de voltar a jogar. Com o tempo não havia mais vontade de manipular aqueles pedações de papel.


brinquedo, futebol
Imagem do pacote MS Oficce

Agora estou olho as pessoas tão alegres com as figuras da copa; olho também meu passado e vejo as imagens do menino que um dia se divertiu muito e aprendeu com uma brincadeira que, na época, era o centro de atenção de muita gente e hoje mais de parece com uma estação do ano, que volta de tempos em tempos e depois vai embora deixando saudades.
Avisto o redemoinho ao qual estive no centro e sinto que minha história se parece com história do Mágico de Oz: uma viagem de altos e baixos, que contribuiu para a minha formação como pessoa.
Daqui a alguns dias estas lembranças vão descansar novamente e voltarão daqui a quatro anos como se fossem um farol recontando a história de minha existência.
Até a próxima!

Competências essenciais do educador corporativo

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Você conhece muito do trabalho na empresa e deseja compartilhar o que sabe com os demais colegas?

Separamos algumas sugestões para o seu desenvolvimento como educador corporativo.

Vamos conhecer algumas competências essenciais?

Conhecimento da cultura organizacional da empresa
Busque saber como funcionam os processos da empresa. Saiba quais são os objetivos de negócios da instituição, e, principalmente conheça os conteúdos que a empresa precisa desenvolver para atuar no mercado.

Comunicação corporativa eficiente
A comunicação vai além do falar bem; é necessário se comunicar para o diálogo do escutar e do falar; daí ser fundamental o profissional sair do nível do discurso-expressão para o discurso-conversação.
Desenvolver a capacidade dialógica de falar e escrever de forma efetiva, mas também ouvir e ler com proficiência, para ajudar na formação de uma comunidade de aprendizagem.

Capacidade de compartilhar os conteúdos das disciplinas que deseja ensinar
De nada adianta conhecer a empresa, ser um bom comunicador e não saber os conteúdos que deseja ensinar: pratique, pratique e pratique. 

Capacidade de estabelecer relacionamento interpessoal
Quem deseja ser educador precisa trabalhar com gente, seja nas interações face a face, seja nas mediadas por tecnologias da informação e comunicação.

Habilidade de usar tecnologia da informação e da comunicação
Os educandos já estão cientes do mundo de conexões em que vivemos. 
Aprenda a trabalhar com as novas tecnologias da informação e comunicação e promova mais interatividade entre você, os educandos e os novos meios tecnológicos educacionais.

Capacidade de interagir com pessoas para o desenvolvimento de aprendizagem
Só conhecer conteúdos não basta; as pessoas vão para a sala de aula com vontade de aprender. Busque compreender como as pessoas aprendem e, a partir disto, desenvolva a capacidade de ensinar melhor.

Aprender sempre
Existem mais competências para serem trabalhadas? É claro. Aqui procuramos não ser exaustivos nas sugestões. Com o tempo você descobrirá mais conhecimentos, habilidades e/ou atitudes que precisará desenvolver, dependendo das circunstâncias.

Até a próxima!

Abram aspas para Paulo Freire

Nenhum a Menos – a inclusão pela prática pedagógica

 

 

 

Imagem da capa do filme Nenhum a menos



 

 

Nenhum a Menos é um filme para os que buscam o ato de educar como uma forma de inclusão social.


No filme uma jovem professora de 13 anos substitui um professor , faz uma jornada de aprendizagem ao tentar manter todos alunos em sala de aula.

 
A jornada não é só da protagonista por nos trazer identificações com as atitudes da educadora em tentar manter os alunos em sala de aula, mesmo diante das adversidades.

O filme suscita reflexões sobre o trabalho educador e nos oferece um bom debate sobre as possíveis sociabilidades na prática educativa.

 

Como usar o filme em sala de aula?

  • Use para discutir inclusão social em educação e o efeito disto na relação professor-aluno.

 

👀

  • O que é? Nenhum a menos
  • De quando é? 1999
  • Quem dirigiu? Zhang Yimou
 

 

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