Nêgo Roque e OQuadro

 Imagem do disco Nego Roque, OQuadro

Você acredita em destino? Pois é, percorri 473 KM de São José da Vitória (região cacaueira) a Salvador para ver os meninos de OQuadro na abertura do show de Édson Gomes, na Concha Acústica de Salvador. Que destino: saio da terra deles para ouvi-los em casa.

Os garotos são da região cacaueira, lá da cidade de São Jorge dos Ilhéus, e estão aí para mostrar muito mais que cravo e canela nas terras saudadas por Jorge Amado.

Se alguém me perguntasse que tipo de música eles cantam, eu diria que seria o pós-musical, que vai da batida dos tambores e cordas africanos aos toques da música de raiz do recôncavo baiano, passando pelo Punk, Rock e outras coisas mais.

Com eles pude perceber o quanto há de semelhanças entre o som africano moderno de Fela Kuti e os acordes sonantes de Santo Amaro da Purificação e Cachoeira, na Bahia. Eles são transversais e multirreferenciados.

O show teve como base o disco Nêgo Roque, uma obra para se ouvir, para se pensar e se sensibilizar. Mas não imagine uma sensibilidade confortável, só de prazer e alegria, mas uma sensibilidade que incomoda e desloca, pois eles nos convidam a olhar de novo o que está posto.

A maior parte da autoria das musicas é dos componentes da banda. São 12 letras reivindicatórias e afirmativas. Reivindicatórias por tratar de questões sociais das mais conhecidas e discutidas há muito no Brasil; afirmativa por criar identidade própria ao trazer Rock, Punk, Rap e Maculelê como arte multicolorida, que integra, mistura e cria o novo liberto.

Quanto aos sons, é difícil classificar a banda em tendência A ou B da música baiana, pois os garotos instauram um jeito diferenciado de fazer música na Bahia, que não é Axé, não é Samba, não é Chula.

E o que é a música de OQuadro? É preciso ouvi-los.

Jogo de Palavras

Olha o que o meninos estão dizendo

“Mesma cara mal lavada, mesma levada, obra superfaturada.
Mesma gente enganada, sem sobremesa, só marmelada,”

“Africa is not a country”

“O mesmo filme repetido entre o trabalho e o lar.
Vivendo a vida como um vinil de uma só track”

“Quem contradiz me diz
A verdade por um triz”

“Me diz quanto vale sua dor?
Me diz quanto vale seu amor?
Me diz quanto vale?
Nossa dor balança o chão da praça?
Nossa dor, me diz quanto vale?”

“Não rezo terço e nem bato continência,
Punhos fechado pelo amor é resistência.”

“Estudar cultura é dar firmeza nas linhas”

“Quem disse que meu povo não tem voz
Aumenta o volume”

“A verdade precisa de quem milite em nome dela”

“Que tenhamos a vista cansada de tanto ler”

“Dividir o pão é a verdadeira revolução factível”

“Não precisamos de uma mansão, precisamos de um lar”

A que assisti? Nêgo Roque
De quem foi o show? O quadro
Quando? 2018
Onde? Concha Acústica do Teatro Castro Alves
Quem produziu? Caderno Dois Produções (Projeto MPB Petrobras)
O que achei? Excelente!

Até a próxima!

Livros de Cabeceira

Imagem Livros de Cabeceira, do Autor

É difícil escolher livros de cabeceira. Na verdade nunca tive livros que me arrebatassem e virassem minha vida de cabeça para baixo. Tive sim livros que fizeram com que eu reavaliasse o mundo que me rodeava e reavaliasse minha postura diante dos novos contextos que se apresentavam.
O gosto pelo livro fez com que eu não me apegasse a narrativas únicas, mas aos vários olhares sobre a realidade.

Então livros de cabeceira são aquelas obras que trouxeram algo de significativo em um determinado momento de vida. Eles nem sempre são clássicos ou campões de venda, mas contribuíram para a minha formação como pessoa e como profissional.

Vamos conhecer algumas dessas maravilhas?

Capitães da Areia: durante o tempo de universidade não tive oportunidade de presenciar discussões sobre a obra de Jorge Amado. Era tudo silêncio na academia, até mesmo para demonstrar pontos de fragilidade do autor. Daí eu ter conhecido o autor pela curiosidade, pois gostava do estilo como ele escrevia.
Foi então que li Capitães da Areia. Aquelas imagens dos meninos na rua até hoje pairam na minha cabeça. Percebo que o mundo não mudou muito quanto à questão social da criança e do adolescente no Brasil.
Eu me via naquele enredo e vinham lembranças dos vizinhos que não conseguiram chegar à fase adulta. Eu vivia na rua com aquelas crianças e minha mãe dizia que não desejava que eu fosse um Capital da Areia. Aquilo era estranho, pois muitos deles eram meus amigos nas diversas brincadeiras de rua.
Com Jorge Amado a ficção se confrontou com a realidade: existia mesmo a verossimilhança. Capitães da Areia era uma história que fazia parte do meu cotidiano, do que vivi, do que sorri, do que sofri.

A hora da estrela: Macabéa me incomodou muito. Uma mulher nordestina, fora dos padrões de beleza, que se aventurara a viver longe da terra natal. Ela iria ser a empregada doméstica, sem cheiro, sem gosto, sem destino, sem graça, sem vida.
O que eu desejava ler era a narrativa de uma mulher forte, bonita, inteligente, mas Clarice Lispector soube ir ao ápice da arte da escrita ao nos ofertar uma personagem tão cotidiana, tão o mesmo do mesmo.

Triste fim de Policarpo Quaresma: se Macabéa me incomodou imagine Policarpo! Como um homem poderia gostar do Brasil com tanto fervor? Como sonhar e tentar viver um país melhor? Como convidar os outros brasileiros a celebrarem o país, mesmo numa realidade enfadonha e perversa como a que ele viveu? Lima Barreto jogou em mim um balde de água bem gelada. Com ele pude entender que abaixo das terras das palmeiras, havia formigas para nos incomodar.

Memórias Póstumas de Brás Cubas: que coragem de um homem, que depois de morto, escreve e despe-se. Despe-se de tudo, fica nu diante da sociedade; assume-se nos mais recônditos dos sentimentos mesquinhos. E goza, e fala, e ri sob o nosso olhar atônito de leitor à procura de um herói. Machado de Assis conseguiu construir um dos mais emblemáticos personagens do realismo brasileiro.

Crônica de uma morte anunciada: primeiro assistir ao filme e fiquei muito comovido com a história. Motivado pelo arrebato dos movimentos da tela, movi-me em direção ao livro: comunidade sabe que haverá um assassinato, mas ninguém se mexe para impedir o crime. Até hoje me pergunto: o que move as pessoas?
Crônica é como se fosse um tratado de sociologia que nos mostra os contraditórios dos homens e das mulheres que vivem em sociedade.
Também a obra é uma reviravolta psicológica no ato de criação literária ao instaurar a perspectiva das lutas internas do ser diante dos jogos sociais moldados pelos costumes e pelas tradições. Valeu Gabriel Garcia Marques!

Pensou que acabou? Aguarde!

Repente da Amizade

Houve um tempo em que eu era dó
Vagava de casa em casa atrás de uma amizade só

Até que um dia de ano novo, em um abraço bem apertado,
Descobri um amigo em ritmo desajeitado

Depois tive uma amizade despercebida
Havia encontros sem descanso
A gente lia e escrevia poemas para nosso espanto

Ah, também tive amigos passageiros
Ora! O importante eram os momentos vividos por inteiro

Até amigo ciumento tive de aprender a amar
Ele era silêncio nas conversas de bar
Mas quando todos saiam, ele desandava a confabular

Também tive amizade que demorou a começar
Mas quando iniciou desatinou a não terminar

Já tive amiga muito sincera
Mas quando estava comigo, era mais doce que Cinderela
Com ela aprendi a ver o mundo que passava pela janela
Como se desenhássemos uma aquarela

E vi nascer uma amizade cinematográfica
Para discutir sétima arte cena a cena
E a vida se passava como história de cinema

Certa vez vi minhas amigas chorarem na minha partida
Não sabia como era triste a despedida
Com elas descobri que a amizade rompe dias e lugares
Para acalmar tanta saudade

Perdi muita amizade frente à solidão
Por causa de um jeito muito machão
Fugia do feminino como o gato foge da maré
Mas te aviso, seu Moço:
Não perca a amizade de uma mulher!

Hoje conheço bem a solidão
Mas uso como remédio
Cultivar amizades no coração

Até a próxima!

Ritmos e Ritos Afro-Baianos

Um pouco de história da música afro-baiana

Imagem Mosaico da história da música afro-baiana

Minha pele é linguagem
E a leitura é toda sua
Jorge Portugal e Lazzo

Se tivesse de fazer uma fotografia da música afro-baiana dos últimos anos seria mais ou menos assim:

As Origens
A gente começaria com os Filhos de Gandhi, um tradicional afoxé de Salvador, que, centrado no agogô, influenciaria o Gil dos anos 1970 e o Moraes Moreira com vertente ijexá dos anos 1980.
Batatinha e Riachão souberam alinhar o cotidiano da Bahia com versos estilizados sob a harmonia do batuque, rediscutindo as origens do samba na Bahia.
Nesta gênese de precursores Dorival Caymmi proporcionou um som cadenciado, único, sobre o que a Bahia teria para mostrar ao mundo.
Os Tincõas vieram como um coral negro, fazendo aqueles cânticos inebriantes e nos convidando para a integração da mente, do corpo e do espírito.

Os Filhos
A partir dessa leitura de música e de mundo, surgiriam os blocos afros, que reivindicavam políticas afirmativas de autoria, identidade e celebração. Com Ilê Ayiê, apareceram agremiações como Olodum, Muzenza, Malê de Balê, Cortejo Afro, Badauê, Araketu e Timbalada.
Na fonte desta produção cultural intensiva nasceram músicos como Lazzo Matumbi, Édson Gomes, Dionorina, Gerônimo e Margarete Menezes.
Depois desta geração floresceram vozes como Virgínia Rodrigues, com o canto negro frente ao profano e ao sagrado; Juliana Ribeiro e Mariene de Castro que recuperaram as tradições do samba da velha Bahia; Saulo Fernandes que saiu de cima dos trios e viajou pelo samba-reggae e pelo ijexá; Larissa Luz, voz potente e navegante dos sons africanos, que despediu-se do samba-reggae e mergulhou no afro e no pop eletrônicos.
Se na década de 1980 os Novos Baianos fizeram a interação da Tropicália com os acordes da guitarra baiana, na década de 2010, o Baiana System apareceu dando novos tons à guitarra elétrica mais compacta, inventada na Bahia, criando um som transversal por meio de uma batida rítmica de Reggae, Rap e Rock, ao criar diálogos desconcertantes entre os Sounds Systems da Jamaica e as harmonias do trio elétrico.

As Interações
Toda essa produção cultural não se construiu sozinha: o ritmo afro-baiano dialogou com outras manifestações culturais além da espelhada no umbigo. Diversas parcerias surgiram nos anos 1980, como Margarete e David Byrne; Olodum e Lazzo com Jimmy Cliff; Olodum com Paul Simon e Michael Jackson.
Além desses intercâmbios, Robert Nesta Marley inspirou as criaturas e as criações do povo de diáspora, fomentando a interligação entre o samba e o reggae. Para quem quiser se inteirar dessa influência, consulte a obra de Gilberto Gil a partir dos anos 1980. Lá estão redesenhados funk, rock, reggae, samba e baião; todos esses ritmos reinventados sob a influência de Luiz Gonzaga, Dorival Caymmi, João Gilberto e Bob Marley.

A Diversidade
Tudo isto denota uma característica marcante da música afro-baiana: a diversidade. Diversidade manifestada na consistente ligação entre essa expressão cultural e as religiões de matrizes africanas, por meio da apropriação dos diversos ritos político-culturais dos negros com o divino e com a vida terrena.
As criações musicais feitas na Bahia incorporaram os cânticos em saudação aos orixás, confrontando o sentido de alegria próprio dos povos de origem africana frente às desigualdades sociais existentes.
No caldeirão dessa diversidade, se tivesse de dar um nome à música afro-baiana, este seria refluxo. Refluxo no sentido de revirar, revolucionar, retomar e retornar, porque os movimentos nesta música são como redemoinhos, que, dependendo de onde a gente estiver, pode significar equilíbrio, como também desequilíbrio.

A Transversalidade
Existiram alguns músicos que de certa forma caminharam de forma transversal na música afro da Bahia, universalizando o ritmo dos cânticos e dos tambores.
João Gilberto foi o primeiro deles ao instaurar o criativo toque de cordas, dando nova face ao samba, que passaria, além da condição de samba de roda, à condição de samba-canção .
 Já Caetano e Gil fizeram antropofagia cultural ao misturar o rock, o rap, o funk e o reggae como expressões artístico-culturais transmutadas em samba samba-canção, bolsa nova e tudo o mais, traduzindo em novas harmonias o cancioneiro da música popular brasileira.
Os Novos Baianos, influenciados por João Gilberto, reinventaram as batidas do samba, introduzindo as cordas elétricas, ajudando na transformação do trio elétrico de instrumento de som utilizado para tocar marchas e frevos em uma máquina de múltiplos ritmos e acordes. Eles ajudam na propagação do carro de som inventado e compartilhado mundo afora por Armandinho, Dodô e Osmar, contribuindo para as novas identidades assumidas pelo carnaval da Bahia quanto à vertente tecnopercursiva.
Não podemos esquecer da proeminência das matriarcas Maria Bethânia e Gal Costa, que sempre dialogaram com a música de rua, com o recôncavo baiano e com as vivências cotidianas do povo, trazendo refinamentos para as canções que eram produzidas nos quintais da Bahia de todos os santos.

O Mercado
Precisamos falar de mercado: na década de 1980 insurgiu um grupamento musical alicerçado em gerência, negócios, finanças e marketing. Esses músicos se tornaram donos de trios elétricos, blocos de carnaval e camarotes; passaram a gravar discos com frequência e gerenciar apresentações em grandes espaços; alguns se tornaram vitrines em programas de auditório nas redes de televisão brasileira. Com eles a indústria cultural na Bahia ganhou novos rumos.
Dali saíram bandas centradas no samba, como Gera Samba, Terra Samba e Harmonia do Samba, e produções musicais difusas que misturavam ritmos que iam do galope ao samba de roda, do lundu ao reggae, do frevo ao samba-reggae. Luiz Caldas e banda Acordes Verdes, banda Reflexu’s, banda Mel, Carlinhos Brown, Daniela Mercury e Chiclete com Banana são alguns dos representantes dessa tendência da música baiana.
A partir desse pessoal surgiu uma cadeia econômico-produtiva, que resultou em numerosa gama de músicos desejosos de proeminência no cenário musical brasileiro. Mas isto pode ser tema de outro texto.

As composições
Por trás desse grupamento de diversos se escondiam compositores que elaboraram esse mosaico de percepções sobre os modos e hábitos dos negros da Bahia. Edil Pacheco, Paulo César Pinheiro, Capinan e Roberto Mendes são alguns dos homens de produção de escrita e harmonias musicais que sustentaram as vozes dos arautos que comungaram a estética dessa gente.
Junto a eles há uma multidão de letristas populares: homens comuns que iam aos ensaios dos blocos afros e afoxés e lá se descobriam criativos e criadores de uma nova forma de produzir cultura. Esses homens do povo nos mostraram a imagem do grande refluxo que é a produção da música afro-baiana.  Com eles a poesia e os acordes se transformariam em canções singulares e identitárias.

De tudo isto, ficou a imagem de uma produção artístico-político-cultural diversa e divergente, mas alinhada às matrizes de origem africana, que se olham e se refletem num cantar em forma de oração, em forma de dor, em forma de alegria: em busca de afirmação.

Até a próxima!

Cânticos Afro-Baianos

Não estou conseguindo escrever porque as lembranças daquele som inebriante me faz meditar e é uma viagem indescritível dos cantos afro-baianos de Os Tincoãs.

Estive no teatro Castro Alves e fiquei embevecido com as vozes dos remanescentes dessa banda que abriu os caminhos dos orixás para a música da Bahia de influência africana.
De Ilê Ayiê a Olodum, de Muzenza a Cortejo Afro, de Margarete Menezes e Carlinhos Brown a Saulo Fernandes: todos eles beberam da sabedoria espírito-cultural dos meninos de Cachoeira, Bahia.
Existe uma tríade na Bahia de expressão fortemente africana. Essa tríade está nas cidades de São Salvador, Santo Amaro e Cachoeira. Dessas cidades se ouve afoxé, samba de roda, samba duro, reggae e por aí vai…

No show, convidados especiais se revelaram amantes e amados do grupo de Cachoeira. Primeiro veio Ana Mammeto com a voz harmônica ao entoar um canto espiritual dos negros vindos da África; depois Saulo vem, canta e chora, e chora; Margarete Menezes surge em silêncio, solta a voz bem distante do microfone para que a potência do cantar não retire a harmonia daquele encontro; por fim as Quebradeiras de Itapuã trouxeram a alegria do samba de roda, no ritmo e nas vozes daquelas mulheres que retomam e mantêm a cultura da gente simples do povo. Isto é a beleza.
O bom dos Tincoãs é que eles unem o canto para o corpo com o cântico para o espírito. Eles produzem música para o físico e o metafísico: eu quero dançar, eu quero cantar, eu quero orar, eu quero saudar, eu quero silenciar.

Além do show havia um primoroso livro com fotos, depoimentos e entrevistas sobre o itinerário da banda nestes séculos XX e XXI. O livro veio acompanhado de três discos da banda. Haja coração!

E agora? Agora é hora do regozijo, da fruição, da escuta, da leitura, da dança e da oração.


A que assisti? Nós, Os Tincoãs
Onde foi? Teatro Castro Alves
De quem é a música? Vários Autores
Quem Organizou? Mateus Aleluia
Quando foi? 6 de dezembro de 2017
Quem produziu? Sanzala Artística e Cultural
O que eu achei do evento? Excelente!

Estou aposentado! E agora?

Em dezembro/2017 completará um ano que iniciei o processo formal de aposentadoria.
Gostaria de expressar esta vivência por meio de trechos de algumas músicas e pensamentos de autores consagrados.

1. “É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã”: amar é o que importa
2. “Nada melhor do que não fazer nada”: é hora de curtir mais a vida
3. “E sem o seu trabalho o homem não tem honra”: a aposentadoria não se opõe ao trabalho
4. “Viver e não ter a vergonha de ser feliz”: orgulho de ser aposentado
5. “Meus discos e livros e nada mais”: é hora de fazer mais coisas de que gosto
6. “Preciso aprender a só ser”: é preciso viver a aposentadoria
7. “Começaria tudo outra vez”: se precisar trabalhar voltarei com muito prazer
8.  “Amigo é coisa pra se guardar”: que coisa boa foram as amizades que fiz no trabalho
9.  “Don’t forget your history, Know your destiny”: preciso ter consciência de quem sou, para onde vou e de onde vim
10. “Quantas vezes eu pensei sair de casa, mas eu desisti”: é bom não perder os propósitos
11. “Palavras são erros, e os erros são meus”: como aprendi no mundo do trabalho!
12.  “Já está chegando a hora de ir”: é preciso saber partir
13. “Quero mais saúde”: é o princípio, o meio e o fim
14. “Você não sabe o quanto eu caminhei”: aposentadoria não é um benefício: é uma conquista!
15. “I have a dream”: o futuro nos espera

Os autores das ideias sãos: Renato Russo, Rita Lee e Roberto de Carvalho, Gonzaguinha, Gonzaguinha, Tavito e Zé Rodrix, Gilberto Gil, Gonzaguinha, Milton Nascimento e Fernando Brand, Bob Marley e Rita Marley, Roberto Carlos, Renato Russo, Roberto Carlos, Rita Lee e Roberto de Carvalho, Da Gama, Martin Luther King.

No mais: sem palavras!