O trabalho nosso de cada dia

A transversalidade do trabalho O título desta postagem pode sugerir uma ladainha ou prece, enaltecendo um assunto, mas ele abre o texto para levantar reflexões dos sentidos do trabalho para a nossa vida. Uma vida hedionda, rodeada de prazeres e satisfação ronda a cabeça de muita gente, afinal de contas o trabalho alicerça a existênciaContinuar lendo “O trabalho nosso de cada dia”

Café com Canela

Café com Canela trabalha com profundidade os símbolos e as representações sociais da cultura baiana e mergulha no pensar e no sentir do self não normativo: da representação social que vive na margem das discussões de intelecto e sobrevive sublimada nas sociabilidades de classes da população baiana. A simbologia do filme é expressa por flores.Continuar lendo “Café com Canela”

O redemoinho das figurinhas

Ou como as figurinhas me ensinaram a viver Passei pela praça e vi muitas pessoas em torno da banca de revistas. Estava um burburinho. Na livraria do shopping, um salão foi reservado para aquela multidão. As pessoas estavam tão absorvidas que não olhavam para o lado de fora. Havia senhoras com mais de 60 anos,Continuar lendo “O redemoinho das figurinhas”

35 ciclos de um disco navegante

Maria Bethânia Daqui a 35 anos, o disco Ciclo completará 70 anos de lançado. Caso alguém deseje escrever sobre a obra, e fazer algum comentário sobre Maria Bethânia, é provável que não encontrará noticiários sobre Bethânia como uma celebridade. Como a artista que vendeu milhões de discos ou que foi recordista de downloads. Dificilmente veráContinuar lendo “35 ciclos de um disco navegante”

As mentiras que o mundo conta

Quando eu era criança havia dois quadros interessantes lá em casa. O primeiro era de uma mulher sobre as águas, com um vestido azul. Ela tinha cabelos longos e muito lisos. Certa vez perguntei a minha mãe sobre quem era aquela pessoa, e ela disse que era Iemanjá. Primeiro de Abril: como Iemanjá tinha cabelosContinuar lendo “As mentiras que o mundo conta”

Caixa de Engraxate

A caminhada Era mais uma daquelas caminhadas matinais, quando vi no canto do jardim, na praça, uma caixa de engraxate. Engraxates eram trabalhadores que lustravam sapatos. Eles eram parecidos com artesãos e deixavam os calçados de couro mais brilhantes e bonitos. Também a maioria deles era formada por profissionais autônomos, que empunhavam uma caixa nasContinuar lendo “Caixa de Engraxate”