O smartphone nosso de cada dia

Dias desses peguei o smartphone e comecei a admirá-lo, como a gente se admira diante de um espelho. Naquela admiração narcisista surgiu uma nuvem cheia de objetos que representavam toda minha vida dentro daquele objeto. No aparelho estava armazenada todos os meus afazeres, todos meus pecados e conquistas. Daquela alucinação refletida, os primeiros objetos aContinuar lendo “O smartphone nosso de cada dia”